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A EDP Soluções, divisão que atua no segmento de eficiência energética da EDP, iniciou as atividades de seu novo Centro de Operações, localizado em Porto Alegre (RS). A partir desse centro a empresa poderá realizar a gestão energética de clientes, sejam eles geradores e unidades consumidoras. A ideia inicial é de encerrar o ano de 2018 com algo entre 700 e 1 mil pontos de consumo ou geração sendo gerenciados a partir desse novo centro.
Um dos principais argumentos no qual a empresa aposta para seduzir seus clientes é o de reduzir custos. O tamanho dessa retração, explica a companhia depende do tamanho da solução implantada por meio deste centro. Enquanto uma geradora ganhos de 3% a 4% são índices considerados expressivos, em unidades de consumo essa redução de custos pode chegar a 20%. Depende diretamente da envergadura do projeto.
No momento são quatro os empreendimentos monitorados pelo centro, dois no estado de São Paulo e dois no Rio Grande do Sul. Esse crescimento acelerado projetado vem no sentido do planejamento da empresa de implantação do projeto em ondas. A primeira foi a implantação propriamente dita e o início das operações. A segunda, explicou o gestor de Operações e Serviços de Eficiência Energética, Rodrigo Schneborn, ocorre agora e prevê em 2019 permitir uma operação parcialmente remota ao monitorar equipamentos e instalações onde é possível corrigir determinados erros e controlar as operações.
O centro opera basicamente por meio de uma aplicação em nuvem, que permite assim maior flexibilidade e disponibilidade para acessar dados das operações sob gestão da companhia. “Nossa meta é de consolidar o centro como uma ferramenta que vai garantir maior disponibilidade e taxa de produção aos clientes. A ideia é de que este seja um produto autônomo reconhecido como EDP Soluções”, discursou ele.
O investimento no centro não foi relativamente elevado, a empresa estima em cerca de R$ 2 milhões, recursos para a aquisição de equipamentos. O desenvolvimento do software, comentou o diretor da EDP Soluções em Energia, Aldemir Spohr, é o resultado do trabalho da equipe da empresa, não é uma solução de mercado pronta.
Spohr lembrou que o centro é um ponto crucial nos serviços que a empresa oferece ao mercado e tem dois grandes objetivos, o primeiro é a gestão de ativos dos clientes e garantir a segurança do seu funcionamento. “Esse centro nos permite fazer esse acompanhamento e aplicar ferramentas analíticas para melhorar a eficiência do ativo”, contou ele. “São plantas próprias ou de terceiros de geração solar, a vapor ou cogeração, são ativos de geração distribuída e ainda unidades de consumo”, acrescentou.
Por estar baseado em nuvem, a estrutura do centro é relativamente simples, está em uma sala com sete monitores nesse momento que trazer os dados desses quatro ativos. Dados esses que podem ser acessados em tablets ou smartphones a depender do nível de acesso. O centro, se fosse necessário, já poderia ser expandido já que a infraestrutura básica já está instalada.
O diretor explica que em termos de expansão já há propostas na rua – sendo uma em estágio avançado – para alcançar a meta indicada. No momento, disse ele sem dar detalhes, a empresa negocia para trazer mais clientes. A ideia é de ter comércios, rede varejistas, indústrias de pequeno porte e trazer essa operação de utility para o centro.