Formado pelo mercado cativo, concessionárias e permissionárias de dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres em sua área de concessão, o mercado fio da Copel Distribuição teve crescimento de 0,4% no consumo de energia durante o 1º trimestre de 2018, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

O resultado foi anunciado em comunicado aos acionistas e ao mercado em geral e é um reflexo do incremento de 4,6% no consumo total da classe industrial no trimestre, o qual acompanha o crescimento de 3,3% nos últimos 12 meses do desempenho da produção industrial no Estado. Segundo dados da Copel, os setores que mais contribuíram para a elevação foram o alimentício, papel e celulose e madeireiro.

Quanto a venda de energia para o mercado cativo da distribuidora, foram movimentados 5.009 GWh, uma queda de 6,1% em relação ao ano anterior e explicado pela migração de clientes para o mercado livre, fator que reduziu o consumo das classes industrial e comercial.

Corroborando a informação, a classe industrial registrou redução de 20,9%, totalizando 709 GWh. Ao final de março, a classe representou 14,2% do consumo do mercado cativo, com 76.038 consumidores. Já a classe comercial consumiu 1.214 GWh, recuo de 6,6% em comparação com 2017. Ao final deste trimestre, a classe representava 24,2% do mercado cativo com 391.104 consumidores.

Por sua vez a classe rural registrou acréscimo de 0,3% no consumo de energia no primeiro trimestre de 2018, totalizando 632 GWh. Ao final de março o conjunto representou 12,6% do mercado cativo da Copel, com 353.653 consumidores. Outras classes, como poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio somaram 605 GWh consumidos entre janeiro e março, queda de 1,0% em comparação com o ano anterior. Em conjunto, essas classes representaram 12,1% do mercado cativo, com 57.527 consumidores ao final do primeiro trimestre.

O fornecimento de energia contou com crescimento de 1,2% e o total de energia vendida pela empresa no trimestre atingiu 10.229 GWh, representando uma redução de 1,0% em relação a 2017.