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O Global Wind Energy Council (GWEC) apresentou a atualização de seu relatório Global Wind Report: Annual Market Update que aponta a inclusão de 52 GW da fonte eólica no mundo em 2017, elevando a capacidade instalada total a 539 GW. Foram reportados novos recordes na Europa, Índia e no segmento offshore. E a tendência é de que o setor continue sua expansão acelerada este ano.
Entre os destaques do GWEC está a queda de preços para as instalações onshore e offshore. Em países como Marrocos, Índia, México e Canadá está em um patamar de US$ 0,03/kWh com uma tendência de no mercado mexicano alcançar nível até abaixo de US$ 0,02/kWh. Enquanto isso, no mercado offshore teve seus primeiros lances chamados, em inglês, de ‘subsidy-free‘ na Alemanha e na Holanda para 2 GW de nova capacidade recebendo por esta energia não mais do que o preço de atacado pelo insumo.
As previsões da entidade para 5 anos coloca o mercado de 2018 em um nível similar ao de 2017 mesmo com possíveis reduções em regiões classificadas como dominantes como a Alemanha e Reino Unido face as mudanças no ambiente regulatório. Na Índia espera-se um recuo temporário devido a uma brecha politica entre sistemas novos e antigos. Mas, continuou o GWEC, para 2019 é projetado um crescimento expressivo, que irá passar 60 GW em 2020, e que poderá chegar a um total de 840 GW até 2022.
O secretário geral do GWEC, Steve Sawyer comentou ainda que há novos mercados aparecendo como o da Argentina, um retorno da África do Sul, o México beirando um crescimento expressivo, assim como na Índia. “Nós vemos um enorme potencial começando a se concretizar na Rússia, no Vietnã e até mesmo na Arábia Saudita. O offshore está se espalhando rapidamente em todo o mundo devido à Europa, pioneiros em trazer a tecnologia para a competitividade de custos”, comentou.
Em suas previsões, a entidade aponta que o mercado norte-americano deverá permanecer forte pelo menos até 2020, e provavelmente além disso. O Brasil continuará a dominar na América Latina, embora com um novo concorrente, a Argentina. E ainda, novos mercados continuam a surgir na África e na Ásia, embora a China continue sendo o dominante globalmente, mas com crescimento menos espetacular do que na década passada.
Os níveis de penetração do vento no fornecimento de energia continuam a aumentar rapidamente. A Dinamarca obteve 44% de sua eletricidade a partir do vento em 2017, e o Uruguai, mais de 30%. Em 2017, a energia eólica forneceu 11,6% da energia da União Europeia, liderada, como visto acima, pela Dinamarca, bem como  Portugal e Irlanda, com 24%, e a Espanha e a Alemanha, com menos de 20%. Quatro estados norte-americanos recebem mais de 30% de sua eletricidade a partir do vento, assim como o estado da Austrália do Sul e vários estados na Alemanha.