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No primeiro mês do período seco de 2018 as afluências previstas para o fechamento de maio estão abaixo da média histórica em quase todo o país. De acordo com a primeira versão do Programa Mensal de Operação de maio, a exceção, como vem ocorrendo nas últimas semanas é no Norte, onde a projeção inicial é de que a energia natural afluente fique em 110% da MLT. No Nordeste está a pior projeção com 43% da média. No maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste espera-se um volume de 88% da média e no Sul 62%.
Ao mesmo tempo, a previsão inicial para a demanda de energia no mês é de crescimento de 2,2%, com 65.284 MW médios. O Operador Nacional do Sistema Elétrico projetou consumo 3,4% mais elevado do que no mesmo mês do ano passado para o SE/CO. No Sul esse índice é de 3,1%, no NE de 2,1% e apenas no Norte a projeção é de queda de 7,4%.
Por enquanto o Brasil deverá continuar a ver o nível de seus reservatórios em elevação. O nível inicial em 27 de abril é de 44,1%no SE/CO e inicialmente espera-se um aumento para 45,4% da capacidade total de armazenamento. No Sul passa de 64,9% para 69,1%, no Norte de 68,3% para 70,9%. No NE é projetada uma redução leve, de 40,5% para 40,4%.
O custo marginal de operação da semana que se inicia neste sábado, 28 de abril, está equalizado no SE/CO e Sul em R$ 219,51/MWh, resultado da carga pesada em R$ 224,26/MWh, a média em R$ 223,64/MWh e a leve em R$ 214/MWh. No NE o valor médio é de R$ 148,13/MWh com a pesada e média estabelecida em R$ 154,51/MWh e a leve em R$ 139,83/MWh. No Norte todos os patamares estão zerados.
A geração térmica está projetada em 6.746 MW médios, desse montante, 3.278 MW médios estão dentro da ordem de mérito, outros 3.304 MW médios por inflexibilidade e 164 MW médios por restrição elétrica.