A Agência de classificação de riscos Fitch Ratings elevou o rating de crédito da Cemig e de suas subsidiárias integrais, Cemig D e Cemig GT, de B- para B, na escala global, e de BB-(bra) para BBB-(bra), atingindo o grau de investimento na escala nacional. Ao mesmo tempo, os ratings das emissões de debêntures foram aumentados de BB-(bra) para BBB-(bra) e o da emissão de eurobonds foi mantido em B. A perspectiva dos ratings passou de negativa para estável.

Segundo a Fitch, a elevação do rating de crédito reflete a competência da Cemig para refinanciar grande parte da sua dívida de curto prazo e aprimorar a liquidez, através do refinanciamento de R$3,4 bilhões de dívida, a emissão de eurobonds de US$1 bilhão, o aumento de capital de R$1,3 bilhão e a venda de, aproximadamente, R$700 milhões de ações da Taesa.

A agência também considera que a Cemig apresenta na conjuntura atual uma maior flexibilidade financeira para administrar futuros vencimentos de dívida de curto prazo. Para a Fitch, a incorporação de aumento de LAJIDA, da ordem de R$400 milhões para R$500 milhões em termos anuais, decorrentes do processo de revisão tarifária da Cemig D, sustenta o processo de desalavancagem da empresa.

Na mesma linha, a Standard&Poor’s promoveu, em 29 de março, uma elevação do rating da Cemig, bem como de suas subsidiárias integrais, de brBBB- para brBBB, ambos grau de investimento na escala nacional. Na escala global foi mantido o rating B. O rating da emissão de eurobonds também se manteve em B. E a perspectiva dos ratings foi alterada de estável para positiva.