A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 7 bilhões no primeiro trimestre em 2018, melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,7 bilhões. O lucro operacional foi de R$ 17,82 bilhões no primeiro trimestre de 2018, 25% superior ao do primeiro trimestre de 2017.
A companhia apontou como principal explicação para o aumento de 56% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado o aumento nas cotações internacionais do petróleo, que saiu de US$ 53,80 na média do primeiro trimestre de 2017 para US$ 66,80 neste ano.
A produção total de petróleo e gás natural no primeiro trimestre de 2018 foi de 2,680 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,582 milhões boed no Brasil, 4% inferior em relação ao primeiro trimestre de 2017, refletindo, principalmente, as paradas programadas e o desinvestimento em Lapa. A produção de derivados, no Brasil, caiu 7% e as vendas 9%, em relação ao primeiro trimestre de 2017, totalizando 1,679 milhões barris por dia (bpd) e 1,768 milhões bpd, respectivamente.
Já a geração de energia elétrica da empresa alcançou 1.966 MW médios, queda de 3% quando comparado aos três primeiros meses do ano passado. A empresa explicou que esse desempenho deve-se a registro de temperaturas amenas que contribuíram para a diminuição do despacho por razão elétrica enquanto o PLD mais elevado influenciou no aumento de geração dentro da ordem de mérito.
As vendas de energia elétrica da estatal do petróleo somaram 903 MW médios no mercado livre, um crescimento de 19%. Já no mercado regulado o volume recuou 9% quando comparado ao mesmo período do ano passao, chegando a 2.788 MW médios.
Já a dívida líquida da empresa diminuiu para US$ 81,45 bilhões, uma redução de 4% em relação ao último trimestre. O endividamento financeiro, que é a relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, também registrou melhora, saindo de 3,67 vezes para 3,52 vezes. Com isso, disse o presidente da empresa, o compromisso estabelecido no plano de negócios da Petrobras, de chegar ao final do ano com uma relação dívida líquida/Ebitda ajustado de, no máximo, 2,5 vezes está reafirmado.