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A AES Tietê pretende atingir a meta de, até 2020, ter 50% de sua geração de caixa proveniente de fontes não hídricas por meio de aquisições de projetos operacionais que tenham sinergias ou que proporcione algum tipo de ganho de valor a empresa, disse nesta quarta-feira, 9 de maio, o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda.
Segundo o executivo, a pouca demanda dos leilões de geração tem provocado uma forte competição entre os agentes. Com isso, os preços praticados não estão refletindo o real custo de produção de energia do sistema elétrico brasileiro. No último certame promovido pelo Governo Federal em abril, teve eólica vendendo energia abaixo de R$ 70/MWh e solar abaixo de R$ 120/MWh.
“De alguma maneira, o preço do leilão está afetado porque o volume de contratação é muito pequeno e há muita concorrência”, reconheceu Nebreda. A companhia tem como alvo empreendimentos operacionais ou projetos em desenvolvimento que tenham sinergias ou que proporcione algum tipo de ganho de valor para a AES Tietê.
Em 2017, a empresa conseguiu atingir um terço da meta planejada, com a adição de 700 MW em ativos não hídricos ao portfólio da companhia e investimento de R$ 1,3 bilhão. Atualmente, a empresa tem R$ 1,7 bilhão em caixa, parte desse recurso (R$ 600 milhões) será utilizado para o pagamento do Complexo Solar de Guaimbê, no interior de São Paulo, processo que deverá ser concluído até o final deste ano.
Outra parte está sendo provisionada pela empresa para cobrir eventuais custos em caso de perda de liminar que protege a empresa de arcar com custos relacionados ao GSF. Com isso, deve sobrar cerca de R$ 300 milhões em caixa. Eventualmente, segundo informou em teleconferência, a empresa pode realizar uma operação de captação de capital em volume menor para fazer frente aos investimentos em curso.
A empresa sinalizou que não pretende segurar caixa dos acionistas e que eventuais necessidades de caixa para novas aquisições serão tratadas quando surgir alguma oportunidade no radar.