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Com olhar voltado para a segurança, a Gemalto vem acompanhando a entrada da Internet das Coisas no setor elétrico. O conceito, que vai possibilitar a conectividade e transmissão de dados e informações vem aparecendo cada vez mais no setor. A segurança dos dados vem aparecendo como ponto imprescindível para um aproveitamento ótimo do conceito. De acordo com André Mattos, diretor Comercial para Mobile e IoT da Gemalto Brasil, a preocupação com a segurança já está na essência da empresa. Na IoT ela surge quando equipamentos de consumo conectados dão a visão de como esse consumo está se desempenhando. “O conceito da digitalização que a gente vem trabalhando e que o mercado vem pedindo é com esse ponto de segurança”, afirma.
A solução da Gemalto que é usada para garantir a segurança das informações trocadas entre central e medidores funciona por meio de chaves de segurança que vão dar a cada elemento uma identidade digital. As chaves farão autenticações que darão o acesso de forma segura. O diretor da Gemalto lembrou de casos de empresas do meio virtual como Netshoes e Uber que tiveram problemas com a segurança dos seus dados. “Agora não tem mais volta. Vamos precisar de segurança cada vez mais”, avisa Mattos.
Para o diretor da Gemalto, ainda há muitas oportunidades para serem exploradas na área da internet das coisas no setor elétrico. A gestão da energia e as informações que podem ser extraídas dela ela traz algumas delas. “Acho que o campo ainda bastante verde para se desenvolver outros serviços que se tem mapeados como oportunidades”, observa. Na opinião do executivo, atualmente a geração e a transmissão já coletam informações, porém elas ainda são muito restritas. Mas é no consumo de energia, com o metering digital, quando se começa a trabalhar o conceito de digitalização que outros elementos começam a ser necessários e com uma relevância maior, como segurança, identidade digital ou criptografia de dados.
Há dois anos, a Gemalto adquiriu uma empresa americana de segurança de dados. Ela tem penetração em outros mercados, como os de celulares e bancos. A aproximação com o setor elétrico está vindo, através de clientes e parceiros do segmento, de modo indireto no início, mas que levará a um caminho direto. “É algo que a gente vem trabalhando para que se crie essa consciência e necessidade que a Gemalto pode contribuir”, explica.
Com mais de 15 mil funcionários em 47 países, as receitas anuais da Gemalto chegam a € 3 bilhões. O valor dos investimentos em segurança da internet das coisas não deve se tornar um impeditivo nem inibir a expansão do conceito. Segundo Mattos, não há como não trabalhar com uma solução sem segurança, o que justifica o investimento em segurança. “Isso vai fazer parte da solução. Quando você vê os ganhos que o conceito de IoT pode gerar nas respectivas indústrias, não vai ter a visão de ser caro e não aplicar segurança “, conclui.