A segunda revisão do Programa Mensal de Operação para o mês de maio, divulgado nesta sexta-feira, 11 de maio, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico aponta variação negativa das vazões em comparação com a semana passada. A maior estimativa de redução da Energia Natural Afluente ante sete dias atrás esta no submercado Sudeste/Centro-Oeste que passou de 81% para 78% da média de longo termo ao final do mês. No Sul, retraiu 1 ponto porcentual, para 48%, no Nordeste permaneceu em 37% e no Norte a ENA prevista é de 84% ante 88% previstos.
Em termos do nível de reservatórios é projetado menor volume ante as estimativas esperadas na semana passada em quase todo o país, exceção ao Norte. No SE/CO, a projeção era de 43,9% de armazenamento e agora espera-se 43,1%. No Sul esperava-se 62% e agora 59,3%. Já no Nordeste passou de 40% para 39,4% e no Norte aumentou de 70,8% para 71%.
A nova estimativa de carga aponta para um crescimento menor ante sete dias atrás. Esperava-se expansão de 2,9% e agora é de 2,7% para o fechamento do mês de maio, reflexo de um menor ritmo de consumo em todo o país quando comparados os dados projetados na semana anterior. Ainda assim, há uma perspectiva de crescimento da carga de 3,8% no SE/CO, de 5,7% no Sul, 1,4% no NE e queda de 7,2% no Norte. A carga prevista ao final de maio é de 65.655 MW médios.
O Custo Marginal de Expansão voltou a subir para a semana operativa que se inicia neste sábado, 12 de maio, e ainda continua equalizado no SE/CO e Sul em R$ 306,37/MWh, em função da carga pesada e média em R$ 313,24/MWh, bem como, a leve em R$ 294,32/MWh. No Nordeste a média ficou em R$ 171,78/MWh, reflexo da pesada e leve em R$ 175,11//MWh e a leve em R$ 165,95/MWh. No Norte está o valor mais baixo dentre os quatro submercados, com R$ 114,90/MWh pela pesada e média em R$ 116,25/MWh e a leve em R$ 112,53/MWh.
A geração térmica com isso aumentou em cerca de 1 mil MW médios ante a semana passada. Agora, segundo o ONS é de 8.752 MW médios, a maior parcela, ou 4.865 MW médios, por ordem de mérito. Outros 3.878 MW médios serão por inflexibilidade, enquanto apenas 9 MW médios por restrição elétrica.