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A Alupar é mais uma concorrente que está avaliando sua participação no próximo leilão de transmissão que está previsto para ser realizado no final de junho. A empresa apontou que iniciou os estudos visando o certame, assim como tem feito em todas as disputas da modalidade no país. Contudo, na avaliação do diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, José Luiz Godoy, ainda é cedo para avaliar como deve ser o nível de competitividade pelos lotes que serão objeto de concessão.
“Estamos estudando, mas ainda não se tem todas as informações a respeito para  elaborar os prognósticos. Estudamos os lotes divulgados e vamos ver o que vai dar. Ainda faremos a avaliação, no momento é difícil saber qual deverá ser o nível de competição de preços e rentabilidade, não dá para dizer o que vai acontecer”, comentou ele em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre.
Esse posicionamento do executivo já é o terceiro diferente externado somente esta semana. Antes, a EDP e a Taesa apontaram expectativas divergentes quanto a essa possibilidade de competição pelos lotes a serem licitados pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
A empresa portuguesa afirmou que estuda os lotes que serão colocados em disputa, mas não revelou seu objetivo por conta da expectativa de que novo certame tenha alta competitividade. Na última quinta-feira, 10 de maio, o presidente executivo da empresa, Miguel Setas, afirmou que espera a continuidade de uma disputa acirrada das empresas pelos lotes.

Por sua vez, a Taesa também confirmou sua participação no próximo leilão de transmissão. Na avaliação do presidente executivo Raul Lycurgo, lotes menores deverão apresentar competição parecida com o que se viu no último certame, realizado no final de 2017. Mas, indicou que para os lotes maiores acredita que os agentes que vinham fazendo ofertas agressivas devem reduzir seu apetite.

O certame está previsto para ocorrer em 28 de junho, na sede da B3, em São Paulo. Serão licitados 24 lotes totalizando 60 empreendimentos, com estimativa de R$ 8,9 bilhões em investimentos, de acordo com a Aneel.