Apesar de registrar 276 adesões de consumidores para o Ambiente de Contratação Livre – ACL durante os quatro primeiros meses de 2018, o fluxo de migração para o mercado livre diminuiu 57% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 647 adesões. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, e atestam, mesmo com a queda das adesões, que este tipo de mercado segue atrativo para empresas que buscam tarifas mais baratas.
Quando comparada ao ritmo de 2015, as adesões mantiveram número expressivo. Há dois anos, por exemplo, a média de empresas aprovadas pelo Conselho de Administração no quadro de sócios da Câmara como consumidores livres e especiais era de apenas 8 por mês.
Segundo a CCEE, empresas com demanda entre 0,5MW e 3MW, os consumidores especiais foram responsáveis por 96% de toda a migração de janeiro a abril de 2018, totalizando 265 adesões. Atualmente, a entidade conta 4.529 consumidores especiais, que representam 64,1% dos associados da instituição (7.062). Já os consumidores livres, que têm demanda superior a 3MW, promoveram 11 migrações para o ACL, alcançando assim a marca de 867 agentes e 12,3% de representatividade.
Em abril, a Câmara de Comercialização tem registrado 286 pedidos de adesão de consumidores em aberto, sendo 261 de empresas com demanda pequena (especiais) e 25 de consumidores livres.