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O diretor-presidente da Copel G&T, Sérgio Luiz Lamy, aposta que as condições do sistema elétrico no segundo semestre devem possibilitar a operação da termelétrica Araucária. Em teleconferência nesta quinta-feira, 17 de maio, o executivo confirmou que a Copel tem contrato de gás firmado com a Petrobras com vigência até 31 de dezembro de 2018.

“Embora seja uma usina que opera na modalidade de merchant e que tem sem dúvida um CVU relativamente alto, há uma perspectiva bastante positiva, em função das condições energéticas que se apresentam no segundo semestre , da possibilidade de operarmos essa usina neste ano ainda”, disse.

A UTE Araucária (PR – 469 MW) opera na modalidade merchant (sem contratos de comercialização para venda da energia gerada). Ela é despacha nas situações em que o Custo Marginal da Operação (CMO) supera o Custo Variável Unitário (CVU) do empreendimento ou quando solicitada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Ao sinalizar para um eventual despacho de Araucária, Lamy prevê em um cenário para o segundo semestre de altos custos de energia no sistema elétrico. Questionado sobre a estratégia de sazonalização da Copel, respondeu: “Reservamos uma quantidade maior de energia no segundo semestre do ano porque a gente está vislumbrando uma situação bastante severa de hidrologia para este ano, resultando em nível de GSF baixo principalmente de junho a setembro, e nível de PLD alto.”

MP814 – Lammy disse ainda que a Copel é uma das empresas mais interessadas no acordo do GSF. A geradora está otimista na conversão da Medida Provisória 814, em tramitação no Congresso. O texto traz uma solução para os R$ 6 bilhões judicializados no mercado de curto prazo, prevendo o perdão de parte desses valores e compensação aos agentes com uma extensão do contrato de concessão. Em troca, as empresas se comprometem a desistir das disputas judiciais que hoje que impedem o funcionamento normal do mercado de comercialização de energia elétrica.

“Acreditamos que esse fato pode contribuir significativamente para redução do nível de inadimplência do MCP e pode transferir fluxos de caixas importante para as empresas”, disse Lamy. “Somos os maiores interessados na possibilidade de aprovação da MP814 porque repactuamos o risco hidrológico com os contratos do mercado regulado, mas não temos nenhum compromisso com os contratos do ACL. Temos um percentual bastante relevante de energia no ACL e, em se viabilizando essa perspectiva, vislumbramos significativos benefícios para a Copel GT”, completou.