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Permitindo cada vez mais a evolução tecnológica em vários setores, o uso de dados vem avançando na sociedade e trazendo cada vez mais aplicações práticas, inclusive no setor elétrico. Temas como o armazenamento de energia e o monitoramento de áreas para distribuidoras são apenas alguns deles. A análise dos dados por meio de plataformas inteligentes permite que ações se transformem por exemplo em redução de custos ou aumento de eficiência. “No mundo da energia, tem uma confluência de aplicabilidade em relação aos dados muito grande”, explica o gerente de relacionamento no mercado de varejo da CPFL Energia, Paulo Henrique Squariz, em evento da empresa realizado no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 17 de maio.
O uso da internet das coisas vem ao lado de uma ética no uso dos dados. Segundo o gerente da CPFL, esse é um tema já vem sendo levantado em fóruns internacionais e que precisa ser bem trabalhado não apenas no setor elétrico, mas em todos os outros que fazem uso dos dados. “A ética da informação tem que ser vem trabalhada, tem que olhar o padrão ético dela para uso desses dados, com prévia autorização e conhecimento do usuário para que possa ser usado com evidência”, avisa.
O gerente da CPFL dá como exemplo o storage nos Estados Unidos, em que um telhado solar que procura energia e armazena em baterias, pode fazer com que se pegue da rede energia na hora dos preços mais baixos e à medida que você armazena você devolve à rede com preços mais altos. “Você só consegue fazer esse movimento se tiver uma inteligência artificial por trás”, observa. O outro exemplo que ele dá é o que uma concessionária pode fazer uma gestão de crises a eventos climáticos onde por meio de cruzamento de dados meteorológicos, deslocando equipes para a regiões para lugares que podem ser afetados, melhorando os resultados.
Ressaltando que a tecnologia está cada vez mais próxima do nosso dia a dia, ele lembrou que a tecnologia faz com que o mundo dos negócios venha sendo repensado, com tecnologias como a de placas solares ficando cada vez mais baratas com o passar dos anos. Ainda segundo Squariz, responder as necessidades do mercado vai ser fundamental e a revolução industrial atual traz o empoderamento aos consumidores e permite modelos de negócios antes impossíveis. Para ele, a empresa do setor vem tomando esse cuidado, uma vez que o volume de dados é muito grande e no caso das distribuidoras eles são de propriedade da união e da concessão. “Há um zelo muito grande com a produção e o uso desses dados”, aponta.