Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Contratada pela Celpa para a implantação de um projeto de energia solar fotovoltaica com recursos do Programa Luz para Todos, a Órigo Energia já conseguiu instalar cerca de 95% de um total de 2.334 sistemas off grid em uma comunidade extrativista no município de Porto de Moz, no Pará. As placas estão sendo instaladas em residências, centros comunitários, igrejas, escolas públicas e posto de saúde, e vão beneficiar mais de 2.250 famílias de ribeirinhos que não tinham acesso à energia elétrica, ou usavam energia de geração à diesel durante algumas horas do dia.

O trabalho começou em setembro do ano passado e ainda não foi concluído por causa da cheia dos rios no período de chuvas. “É um projeto bem complexo, no meio da reserva extrativista. A gente levava quase dois dias para chegar ao ponto de instalação dos equipamentos. Um ambiente não muito amigável do ponto de vista de logística, mas, por outro lado, com um impacto ambiental e social muito grande”, disse o CEO da Órigo Energia, Surya Mendonça.

O sistema vai fornecer a cada família 45 kWh por mês, o que não é muito comparado ao consumo de moradores da cidade, mas uma revolução quem não tinha nada, afirma o executivo. A empresa treinou moradores e a equipe de manutenção da distribuidora, que é responsável pelo sistema. O projeto é similar ao implantado para a Elektro em Ilhabela (SP), só que em escala maior.  No projeto da distribuidora paulista foram instalados entre 200 e 300 sistemas fotovoltaicos.

Para Mendoça, o trabalho compensa e se ajusta bem ao propósito da empresa de popularizar o uso da energia solar.  “A gente tem uma vantagem competitiva em relação às outras empresas, porque não é qualquer empresa que consegue fazer um projeto dessa magnitude, do ponto de vista financeiro, técnico, de instalação. E a gente é eficiente e consegue ser rentável fazendo um projeto que tem impacto  social e ambiental muito grande”, diz.

Fazendas solares

Fundada em 2010 como EBS, a Órigo tem três unidades de negócios. Uma delas é a de projetos off grid como o da Celpa, para instalação de energia em áreas sem acesso à rede de distribuição; outra, a de  instalação de  telhados solares em empreendimentos residenciais e comerciais; e a terceira, que agora se transformou no principal negócio, de construção de fazendas solares.

“A gente monta fazendas solares de até 5 MW e aluga a capacidade dessas fazendas  para pequenas empresas, que usam os créditos gerados pela cota delas na fazenda solar”, conta o dirigente da Órigo. Está nos planos da empresa chegar ao fim desse ano com dez fazendas de 5 MW instaladas em Minas Gerais.

A primeira foi montada no ano passado,  e outras três estão em fase de conclusão. A ideia é estender o projeto no ano que vem a outros estados. Surya Mendonça informa que os investimentos são realizados com recursos próprios, mas a empresa tem conversado com possíveis financiadores.