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Os agentes do setor elétrico estão pessimistas em relação à aprovação de medidas importantes para o segmento que precisam ser votadas no Congresso Nacional este ano. Essa foi a conclusão da enquete realizada com os participantes do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), nesta quarta-feira, 23 de maio, no Rio de Janeiro.

Segundo a pesquisa, 61% das pessoas acreditam que há pequena possibilidade de as medidas relacionadas ao setor elétrico serem votadas no Congresso ainda neste ano, sendo que para 31% do público as chances são zero.

A pesquisa reflete o humor dos agentes um dia após o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informar que o Congresso não vai votar a Medida Provisória 814. A notícia foi recebida com desagrado pelo setor. A MP tinha como objetivo principal viabilizar a privatização da Eletrobras e a venda de seis distribuidoras do grupo. Porém, o texto trazia também uma solução para acabar com a judicialização do mercado de curto prazo, que hoje impede a liquidação de R$ 6,28 bilhões.

Na percepção de 94% do público, se mantendo o modelo atual do setor elétrico, em quatro anos o setor estará desatualizado ou muito desatualizado em relação à mercados internacionais modernos. A pesquisa ainda sinalizou que, em se mantendo o modelo atual, o preço da energia deverá crescer bem acima da inflação nos próximos dois anos.

Para 52% dos participantes, o pilar para redução tarifária no Brasil está na consulta pública 33, documento que traz um conjunto de medidas para modernizar o setor elétrico. Para 54% do público, o principal objetivo de uma modernização do modelo é ajustar o equilíbrio econômico e financeiro do setor elétrico, sendo que para 34% a mudança promoveria uma maior liberdade de escolha do fornecedor ao consumidor de energia.

A pesquisa também mostrou que 91% do público do Enase está preocupado com o futuro do setor elétrico em função das eleições presidenciais no Brasil.