O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 de maio teve variação de 0,14%, 0,07 ponto percentual abaixo da taxa de abril, quando obteve 0,21%. A variação acumulada ficou em 1,23%, menor nível para o período de janeiro a maio desde a implantação do Plano Real. Já o acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,70%, ficando 0,10 ponto percentual abaixo da taxa do ano anterior.
O grupo Habitação foi o destaque, com alta de 0,45% puxada pelo item energia elétrica (2,18%), representando o maior impacto individual no índice de maio.
Além da vigência, a partir de 1º de maio da bandeira tarifária amarela, adicionando a cobrança de R$0,01 a cada kwh consumido, as seguintes áreas pesquisadas sofreram reajuste nas tarifas: Salvador (15,47%) – com reajuste de 16,95% a partir de 22 de abril; Porto Alegre (5,95%) – reajuste de 9,85% a partir de 19 de abril; Recife (5,59%) – reajuste de 8,47% a partir de 29 de abril; e Fortaleza (5,80%) – reajuste de 3,80% a partir de 22 de abril.
Segundo o IBGE, a região metropolitana de São Paulo apresentou deflação de 0,19%, o menor resultado do índice, em razão das quedas nos itens etanol (-5,56%) e passagem aérea (-28,39%). Já a região metropolitana de Salvador apresentou o maior resultado, com 0,77% influenciado pela energia elétrica (15,47%), devido ao reajuste de 16,95% nas tarifas em vigor desde 22 de abril, e da cebola, que registrou alta de 44,84%.
Os dados usados no cálculo do índice foram coletados de 16 de março a 13 de abril de 2018, nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O IPCA 15 mede a inflação de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.