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O mês de junho deverá apresentar afluências abaixo da média histórica em todo o país. Essa é a previsão do Operador Nacional do Setor Elétrico que consta do Programa Mensal de Operação, divulgado nesta sexta-feira, 25 de maio. A energia natural afluente no Sudeste/Centro-Oeste deverá alcançar 79% da média de longo termo ao final do mês que começa na próxima sexta-feira. No Sul, a previsão inicial é de ENA de 70%, no Nordeste está o menor nível de vazões com 38% da média histórica e no Norte a previsão é de 77% para o fechamento de junho.
A projeção de carga para o mês de junho está inicialmente estimada em 64.113 MW médios, se essa previsão se confirmar representará aumento de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é de que a carga no maior mercado consumidor, o SE/CO fique 1,6% mais elevada em 37.141 MW médios, já no sul a previsão é de crescimento de 2,9%, para 11.021 MW médios, expansão de 4,1% o NE com 10.595 MW médios e de 5.356 MW médios no Norte, queda de 3,6% ante o mesmo mês de 2017.
A estimativa de armazenamento continua a tendência de queda no SE/CO, a expectativa de fechamento de junho está menor do que o volume inicial em 25 de maio, está projetado um nível de 41,3% ante 42,8%. No Sul a perspectiva está na contramão, passa de um volume de 52% para 66,2% ao final de junho. No NE há estimativa de queda de 40,3% para 37,2% e no Norte elevação de 70,3% para 71,6%.
O custo marginal de operação médio aumentou novamente nos dois maiores mercados do pais. Para a semana operativa que se inicia no próximo sábado, 26 de maio. O valor continua equacionado nos submercados SE/CO e Sul em R$ 390,32/MWh, os patamares de carga pesada e média foram estabelecidos em R$ 400,84/MWh e a leve em R$ 376,63/MWh. Nos outros dois mercados os preços também estão equacionados entre si em R$ 213,75/MWh. Os valores estão em R$ 217,80/MWh nos patamares de carga pesado e média, bem como, em R$ 208,48/MWh na leve.
Como consequência, o volume de geração térmica para a próxima semana aumentou e ultrapassou a barreira dos 10 mil MW médios. A programação é de 10.704 MW médios. O maior volume é dentro da ordem de mérito com 6.995 MW médios, outros 3.683 MW médios por inflexibilidade e 26 MW médios por restrição elétrica. Para essa semana operativa há o comando de importação de energia do Uruguai. São 50 MW médios na carga pesada, 101,3 MW médios na média e 117,9 MW médios na leve.