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Uma queda na revisão dos custos das usinas solares pode fazer com que a previsão de expansão da contratação do Plano Decenal de Energia para a fonte quase dobre. Em apresentação durante painel do Brasil Solar Power na última terça-feira, 12 de junho, no Rio de Janeiro, o Superintendente de Projetos de Geração da Empresa de Pesquisa Energética, Gustavo Pires, mostrou que a queda nos custos de US$ 1.300/ kW para US$ 800/kW levaria a um salto na previsão da expansão de 1 GW por ano para 1,9 GW a partir de 2023.

De acordo com o Superintendente da EPE, o PDE atual já traz essa análise de sensibilidade de queda nos custos trazendo um aumento. Ele contou que a cada PDE é feita uma análise que parte da consulta de diversas fontes de informações fornecidas por empreendedores, pelo preço alcançado nos leilões e a sinalização de preços de contratação no mundo. Segundo Pires, uma das bases mais importantes para essa previsão é a que é fornecida pelos empreendedores, já que ela pode balizar a alteração. “Por isso, é importante os orçamentos quando eles participam dos leilões”, avisou na apresentação.

O fato dos maiores donos de usinas solares no país serem players conhecidos no mundo é positivo para a fonte, segundo Camila Ramos, da CELA que também participou do painel. “Eles possuem 70% do mercado. Não só sabem construir usinas, mas também operá-las”, ressalta. Ela mostrou a evolução da fonte no Brasil nos últimos cinco anos, desde o leilão regional de Pernambuco, em 2013, quando os primeiros projetos foram contratados até o leilão da Cemig para o mercado livre na última semana, passando pelos leilões de 2014 e 2015, que fizeram a fonte passar de 1 GW operacional.

EPE: previsão de expansão da fonte solar no PDE

Ainda no mesmo painel, Marcos Aurélio Alvarenga, Superintendente de Compra e Venda de Energia no Atacado da Cemig, falou sobre o recente leilão par ao mercado livre de energia renovável que a estatal mineira promoveu, em que foram contratados 431 MW médios de fonte solar e eólica e uma capacidade de 1.240 MW. Estavam habilitados para o leilão 5.512 MW. Segundo o executivo da Cemig, os contratos da Cemig para o certame estavam o mais próximo possível do ambiente regulado, de modo a afastar eventuais riscos. Ele alertou que essa posição próxima do ACR não é usada no ACL, que possui riscos diferentes para a entrega de energia. “O mercado livre tem riscos diferentes. A gente precisa avaliar bem os riscos se quiser ter um melhor rendimento da fonte no ACL”, avisa.