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O resultado do leilão de transmissão realizado no último dia 28 de junho reflete a alta confiança dos investidores neste segmento. A avaliação é da agência de classificação de risco Moody’s que aponta o deságio médio de 55,26% como um dos fatores que baseiam a sua análise. E que esse desconto deverá estimular o governo a promover novos leilões deste segmento de infraestrutura em função do cenário positivo que a participação dos investidores proporcionou.

De acordo com a Moody’s, o deságio que reduziu a receita anual permitida da casa de R$ 1 bilhão para R$ 451 milhões ao ano indica que os investidores deverão buscar ganhos de eficiência e economia orçamentária em gastos de capital estimados. Além disso, apontam que é importante a antecipação das obras e uma estrutura de capital mais alavancada para maximizar os retornos sobre seu capital investido.

A agência lembra que o custo médio ponderado de capital (WACC) regulatório, usado para estabelecer o teto anual de receita para cada projeto, diminuiu de 9,5% para 8,8%. “A redução refletiu principalmente um parâmetro menor para o custo de dívida de 7,1% (8,1% em dezembro), em linha com a redução da taxa básica do país. A hipótese de contribuição de capital variava em cada projeto, de 66% para 84%. Em média, a premissa de patrimônio era de 71,2% do capital total, o que foi ligeiramente superior aos 67,6% assumidos pelo regulador em dezembro de 2017”, apontou.

A agência lembrou ainda que o CPPI aprovou no dia 2 de julho planos para licitar 10 novos projetos de transmissão no segundo semestre que somam 4,8 mil quilômetros em linhas e investimentos da ordem de R$ 8 bilhões.