Estudos de Rede elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam para a necessidade de implantação de uma nova subestação para o atendimento da Zona da Mata Mineira e região da Mantiqueira, em Minas Gerais. A EPE recomendou a construção da SE Leopoldina 2 (345/138 kV) e de duas novas linhas de transmissão 345 kV, que darão maior confiabilidade ao atendimento elétrico da região. Os estudos foram concluídos no final de junho e contaram com a colaboração das distribuidoras Energisa Minas Gerais e Cemig.
Segundo a nota técnica DEA 010/18, a subestação ocupará uma área de aproximadamente 200 mil m² (equivalente a 28 campos de futebol), de forma a comportar possíveis expansões futuras em 500 kV vislumbradas pela equipe da Superintendência de Transmissão de Energia (STE/EPE).
Adicionalmente, foi recomendada a adequação da SE 345/138 kV Padre Fialho – com expansão da transformação de fronteira e construção de um novo barramento 138 kV – além de reforços no sistema de distribuição local.
A EPE estima que o programa de obras exigirá investimentos totais da ordem de R$ 497 milhões, sendo R$ 394 milhões na Rede Básica/Rede Básica de Fronteira e de R$ 103 milhões no sistema de distribuição, sendo R$ 85 milhões a serem executados pela Energisa Minas Gerais e R$ 18 milhões pela Cemig Distribuição.
Os estudos contam com análise de impacto socioambientais, bem como informações quanto à visita de campo realizada pela equipe da EPE, com o intuito de prospectar áreas para a implantação da SE Leopoldina 2.
“A visita está em inserida num contexto em que a EPE vem trabalhando para minimizar as incertezas para o mercado na implantação de projetos como o da SE Leopoldina 2 […]”, escreveu o órgão, em nota. “A participação dos agentes envolvidos, além da análise socioambiental preliminar com visita de campo, forneceu maior transparência, consistência e confiabilidade no processo de planejamento da expansão da transmissão sob responsabilidade da EPE.”