A CPFL Paulista (SP) intensificou a fiscalização contra fraudes e furtos de energia em sua área de concessão durante este primeiro semestre de 2018. Somente em São José do Rio Preto e Araçatuba foi registrado um crescimento de 22,4% no número de irregularidades identificadas, passando de 749 para 917 casos.

São José do Rio Preto registrou o maior número de ocorrências, alcançando a marca de 533 casos após 2.953 inspeções realizadas pelas equipes de campo, com a média de quase uma irregularidade identificada a cada cinco incursões. Em Araçatuba, foram aferidos 384 casos após 3.091 inspeções, uma taxa de efetividade de 12%.

Durante esta metade do ano, a companhia conseguiu recuperar um volume de 2.201 MWh de energia furtada, o que seria suficiente para abastecer uma cidade do porte de Bento de Abreu (1,1 mil clientes) ou 1.223 famílias de até quatro pessoas pelo período de um ano.

Já em Ribeirão Preto e Franca, a distribuidora observou uma elevação de 5,4% no número das ocorrências, passando de 1.913 para 2.018 casos. Ribeirão registrou o maior número de irregularidades identificadas, somando 1.560 casos entre 5.385 visitas realizadas, ou seja, uma anormalidade encontrada a cada quatro inspeções executadas. Em Franca, foram registradas 458 ocorrências após 1.574 incursões, com índice de efetividade de 29%.

Considerando as duas cidades, a CPFL Paulista conseguiu recuperar um volume total de 4.843 MWh de energia roubada. Para se ter uma ideia, esse montante daria abastecer uma cidade do porte de Itaju (2,1 mil clientes) ou 2.691 famílias de até quatro integrantes por um ano.

De acordo com a empresa, os resultados representam a maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que vem adotando novas tecnologias e aplicando mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise.

Para o Diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori, os investimentos em inteligência no monitoramento têm sido um grande aliado na identificação das irregularidades nas redes da distribuidora. “A integração com os órgãos públicos e autoridades policiais também tem sido fundamental nessas operações que visam o combate às ligações clandestinas. Todas essas ações possibilitaram a identificação de um número maior de irregularidades na rede em 2018”, afirmou Sartori.