A CPFL Santa Cruz tem intensificado as ações de fiscalização contra fraudes e furtos de energia nos municípios de sua área de concessão. Neste ano, em comparação com 2017, a concessionária registrou um aumento de 35,4% no número de irregularidades identificadas em Jaguariúna (SP), passando de 31 para 42 casos após 90 inspeções, praticamente uma ocorrência a cada duas incursões. Durante o período, foram recuperados um volume de 101 MWh de energia furtada na cidade, o que seria suficiente para abastecer por um ano 56 famílias compostas por até quatro pessoas.
Já em Ourinhos (SP), a concessionária empreendeu ao todo 248 inspeções, detectando 51 irregularidades durante o primeiro semestre, média de um caso a cada cinco visitas e índice de efetividade de 20%. Entre janeiro de 2017 e junho deste ano, 176 ocorrências mobilizaram as equipes de campo da distribuidora, que conseguiu recuperar 122 MWh de energia roubada na cidade, valor que daria para abastecer por um ano 68 famílias de até quatro pessoas.
Com as ações de fiscalização em São José do Rio Pardo (SP), na região Metropolitana de Campinas, a companhia identificou uma elevação de 25,5% nas fraudes e furtos de eletricidade, indo de 14 no ano passado para 18 ocorrências neste ano. Foram recuperados um montante de 43 MWh de energia no período, salto de 30,3% na comparação com o ano passado e que daria para o suprimento 24 famílias por um ano.
De acordo com a CPFL, os resultados das ações são fruto da maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que vem adotando novas tecnologias e aplicando mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise.
Para o Diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori, os investimentos em inteligência no monitoramento têm sido um grande aliado na identificação das irregularidades nas redes da distribuidora. “A integração com os órgãos públicos e autoridades policiais também tem sido fundamental nessas operações que visam o combate às ligações clandestinas. Todas essas ações possibilitaram a identificação de um número maior de irregularidades na rede em 2018”, afirmou o Sartori.