A CPFL Paulista (SP) divulgou dados sobre suas ações de fiscalização contra irregularidades na rede elétrica de Campinas e região. Em comparação com o primeiro semestre do ano passado, foi registrado um aumento de 6,31% no número de ocorrências, que passaram de 7.342 para 7.806 casos. Campinas foi a que registrou o maior número de clandestinidades na rede, alcançando a marca de 6.256 ocorrências. Em segundo lugar ficou Piracicaba com 775, seguida por Sumaré, com 379.

Considerando Campinas, Americana, Hortolândia, Itatiba, Sumaré, Valinhos e Piracicaba, a a concessionária conseguiu recuperar um volume de 18.734 MWh de energia furtada durante os seis primeiros meses do ano, valor suficiente para abastecer 10.406 famílias de até quatro pessoas pelo período de um ano ou o consumo de uma cidade do porte de Morungaba (5,2 mil clientes) por dois anos.

Já em Sorocaba e região, a CPFL Piratininga contabilizou 1.324 casos de irregularidades, após 7.688 inspeções realizadas pelas equipes de campo. Sorocaba teve o maior índice, alcançando 798 ocorrências entre 5.178 incursões realizadas: um caso a cada seis inspeções executadas. Em segundo lugar ficou Itu, onde foi identificado 246 casos após 984 visitas, um quarto do número de inspeções.

Considerando as cidades de Sorocaba, Itu, Salto e Indaiatuba, 3.177 MWh de energia furtada foi recuperada pela distribuidora no período, volume que seria suficiente para prover 1.765 famílias por um ano.

De acordo com a CPFL, os resultados das ações de fiscalização correspondem a maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que vem adotando novas tecnologias e aplicando mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise.

Na visão do diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori, os investimentos em inteligência no monitoramento têm sido um grande aliado na identificação das fraudes e furtos de energia nas redes da distribuidora. “A integração com os órgãos públicos e autoridades policiais também tem sido fundamental nessas operações que visam o combate às ligações clandestinas. Todas essas ações possibilitaram a identificação de um número maior de irregularidades na rede em 2018”, afirmou o Sartori.