fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Proporcionar iluminação eficiente e sustentável para ambientes corporativos e industriais. Esse é o foco da Ledax, fabricante de luminárias em LED de alto desempenho para clientes de médio e grande porte que necessitam de luz constante ao longo do dia, e que tem se consolidado no mercado com soluções que podem reduzir em até 80% a conta de luz de diferentes estabelecimentos.
Fundada em 2014 pelos empreendedores Hugo Vasconcelos, Rodrigo Travi, Fernando Fontes, Victor Biz Malassise e Rafael Grassi, a empresa surgiu para suprir a demanda do mercado por alternativas de economia de energia e sistemas de iluminação inteligentes em locais como supermercados, fábricas, centros logísticos, shoppings centers, entre outros. Em 2017, a fabricante registrou um ganho de R$ 10 milhões, aumentando em 100% seu faturamento.
“Há quatro anos atrás eu e o Hugo tínhamos outros negócios no ramo de iluminação eletrônica, e detectamos uma demanda crescente para produtos deste tipo, só que com uma pegada mais profissional, lembrou Rodrigo Travi, Diretor Comercial e um dos fundadores. Ele destacou o maior interesse por parte dos clientes quanto ao retorno do investimento do que ao preço de compra propriamente dito, além da exigência por um produto com maior durabilidade, que no caso apresenta média de 10 anos de vida, sendo também sustentável, totalmente reciclável e concebido sem o uso de mercúrio.
A viabilidade do negócio é justificada pelo alto custo da energia elétrica no Brasil, a sexta mais cara do mundo, segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – Firjan. O valor é 46% superior à média internacional. Tal realidade é, muitas vezes, um fator que dificulta o equilíbrio do custo fixo de empresas. É sob este cenário que a Ledax busca atuar, oferecendo ao mercado uma alternativa eficiente, sustentável e duradoura para economia de energia, sem que haja uma queda de performance.
De acordo com a empresa, que mantém sua fábrica de luminárias em São Bernardo do Campo (SP), e possui escritórios em Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, a produção industrial é 100% verticalizada, com a compra dos componentes para montagem posterior dos painéis e luminárias. O LED é importado de grandes marcas mundiais dos Estados Unidos. A lente vem da Finlândia e os outros componentes, como o driver, que funciona como reator, é adquirido aqui mesmo no Brasil. Quanto a toda parte de alumínio, pintura e os processos metalúrgicos, estes são realizados na unidade industrial em São Bernardo do Campo. “Compramos só a matéria prima, o resto fazemos em casa mesmo”, contou Rodrigo Travi.
Com sua linha de produtos dividida nas categorias industrial, iluminação pública e comercial, a fabricante está em concordância com os padrões internacionais e possui o certificado ISO 9001, oferecendo alternativas para os mais diversos tipos de clientes corporativos. Alguns projetos relevantes foram desenvolvidos junto a Pepsico, Ambev, Itaipava, Rede Atacadão, Assaí e os shopping centers da Rede Alliansce, no Nordeste, além da Arena Pernambuco, do Estádio Joia da Princesa, localizado em Feira de Santana (BA) e de muitas vias públicas de municípios espalhados pelo país.
As soluções são projetadas e customizadas de acordo com as necessidades de cada ambiente. Atenta aos movimentos do setor, a Ledax também proporciona aos contratantes como opcionais os sistemas de telegestão (monitoramento de energia à distância) e sensores de luz natural, que adaptam a iluminação artificial à luz natural presentes no local em questão.
Segundo Travi, o uso de inteligência embarcada nas luminárias vem crescendo desde 2017, colaborando para que os índices de economia com a solução sejam de até 80%. “Lançamos agora em 2018 um sistema remoto de controle, o SR-Codax, que faz a intensidade da luz e potência variar em relação a disponibilidade de luz natural”, comentou Travi, destacando também a possibilidade de monitorar o consumo, identificando e definindo determinados horários para a economia com a energia.
Ele cita o exemplo de um supermercado qualquer, que funcione das 7h às 22h e que pode configurar só 30% de luz entre 4h às 7h; já durante o expediente, o ideal é que o sistema seja aplicado para agir de acordo com a incidência de raios solares, e de 22h até 4h deve ter só 10% da iluminação, para garantir uma segurança mínima do local.
Para o Diretor Comercial, o principal diferencial da empresa é garantir um nível de iluminação, independente do produto instalado, que seja adequado as pretensões do cliente e que conte com a maior eficiência energética possível. “Paramos de comercializar um produto e passamos a oferecer uma solução. Hoje vendemos a luz, e não luminárias ou um produto de LED”, definiu.