A bandeira tarifária de agosto será vermelha patamar 2, movimento que se mantém pelo terceiro mês consecutivo desde o inicio do período seco em maio desse ano. Ela vai representar custo adicional na conta de energia do consumidor de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos.
A explicação da Agência Nacional da Energia Elétrica para a manutenção da bandeira no nível de custo mais elevado é que as condições hidrológicas continuam desfavoráveis e houve redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional. Nesse cenário de custos elevados pelo aumento do risco hidrológico, o Preço de Liquidação das Diferenças, que é usado nas operações do mercado de curto prazo atingiu seu valor máximo de R$ 505,18/MWh. Ambos os fatores influenciam a cor da bandeira.
O mecanismo adotado pela Aneel desde janeiro de 2015 sinaliza para o consumidor o aumento no custo de geração de energia, especialmente nos meses em que o Operador Nacional do Sistema Elétrico é obrigado a despachar um maior numero de usinas termelétricas.