O Grupo Enel apresentou no primeiro semestre de 2018 um lucro líquido ordinário de 1,89 bilhão de euros, 4,6% a mais do que o mesmo período do ano anterior, quando a empresa atingiu a marca de 1,80 bilhões de euros.
Para Francesco Starace, CEO da Enel, a companhia segue a trajetória de resultados financeiros sólidos, gerando um maior crescimento do EBITDA impulsionado pelas fontes renováveis. “Conectamos 3,4 GW de nova capacidade renovável a redes em todo o mundo entre junho de 2017 e junho de 2018, estabelecendo mais um recorde histórico de capacidade instalada em um único período de 12 meses por qualquer player do setor”, comentou Starace.
O resultado EBITDA, de 7,85 bilhões de euros, foi 2,3% superior aos seis primeiros meses de 2017, puxado pelo crescimento da instituição em energias renováveis, pelos aumentos de tarifa na Argentina e Espanha e a melhora de margem com consumidores finais na Espanha e Romênia, fatores que compensaram as perdas com a taxa de câmbio na América do Sul.
Já o lucro líquido do Grupo ficou em 2,02 bilhões de euros antes os 1,84 bilhão de euros aferidos no primeiro semestre do ano passado, registrando alta de 9,4% atribuída à queda das despesas financeiras líquidas, o que demonstra principalmente a gestão eficiente dos passivos da empresa e os menores impostos no período.
Segundo o CEO, a Enel X também fez progressos interessantes em áreas como demand response. Houve também, durante o período, duas transações adicionais: a aquisição da Eletropaulo e a compra de participação na operadora atacadista de ultra-banda larga Ufinet International, consolidando a posição do Grupo em infra-estrutura global.
Sobre as perspectivas futuras, Starace assinalou os principais objetivos para o segundo semestre de 2018: “Seguiremos com foco no crescimento industrial, investindo em renováveis e infraestrutura e redes, enquanto avançamos na digitalização completa da empresa, aumentando ainda mais a eficiência operacional”, concluiu.