O Ministério de Minas e Energia publicou três portarias interministeriais na edição desta quinta-feira, 2 de agosto, do Diário Oficial da União. Todas tratam de índices de eficiência energética de equipamentos. Os despachos aprovam os programas de Metas para diferentes classes: refrigeradores e congeladores, condicionadores de ar e transformadores de distribuição em liquido isolante. As portarias são assinadas, além do MME, pela pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, e ainda, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Para a
portaria no.1, referente às metas de refrigeradores e congeladores, o Inmetro realizará a reclassificação das Faixas de Eficiência Energética do PBE e publicará as novas Faixas de Classificação do PBE para esses itens até o dia 31 de dezembro de 2018, tanto para os equipamentos nacionais quanto importados comercializados no país.
Já a
portaria no.2 refere-se aos condicionadores e tem o mesmo texto da primeira e alcança os modelos monobloco de janela ou parede, de corpo único ou tipo Split System Hi-Wall, Piso-Teto e Cassete e de uma única unidade evaporadora para uma única unidade condensadora.
Na
portaria no.3 os transformadores englobados possuem as seguintes características: equipamento estático com dois ou mais Enrolamentos, com uma ou mais Derivações de Tensão, com ou sem comutador manual ou automático que, por indução eletromagnética, transforma um sistema de tensão e corrente alternada em outro sistema de tensão e corrente, de valores geralmente diferentes com a mesma frequência, com o objetivo de transmitir potência elétrica. O circuito magnético e enrolamentos são imersos em óleo. Os transformadores podem ser, 1-monofásico nas tensões primárias nominais de 15; 24,2; e 36,2 kV e potências de 5 a 100 kVA; e 2- Transformador de Distribuição Trifásico nas tensões primárias nominais de 15; 24,2; e 36,2 kV e potências de 15 a 300 kVA.
Segundo o MME, a expectativa é que até 2030 a medida leve a uma redução no consumo de energia elétrica de 2.350 GWh/ano, o equivalente a uma geração de 564 MW. Isso significa que o País vai “ganhar” praticamente uma nova usina de Angra 1. Essa energia é suficiente para abastecer 700 mil residências durante um ano.