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A Agência Nacional de Energia Elétrica reportou em julho um leve aumento da capacidade de geração no país. Foram adicionados apenas 57,7 MW em novos empreendimentos, de acordo com o relatório do acompanhamento da expansão da oferta de geração, elaborado pela agência reguladora. De longe é o mês com menor volume de crescimento da matriz elétrica nacional. Foram 40,2 MW da fonte eólica e mais 17,5 MW de térmica a biomassa. As demais ficaram no mesmo patamar de junho.
Com esse volume o ano de 2018 já soma 3.020 MW de novos empreendimentos que entraram em operação. Até o final deste ano ainda são esperados outros 2.609 MW o que elevaria a expansão da capacidade de geração em 5.630 MW.
Segundo a Aneel, já há contratados 25,3 GW até 2023. Desse volume, 5,6 GW não apresentam previsão de entrada em operação comercial. E o restante está dividido entre 13 GW sem obstáculos para implementação e outros 6,7 GW com algum tipo de restrição. Em 2019 está a maior parte do volume previsto com mais de 8,9 GW em novos projetos entrando em operação, um volume que, se confirmado, será o segundo maior ano da série histórica de crescimento, que começou a ser medida em 1998. Perde apenas para 2016, quando foram acrescidos 9,5 GW.