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A fonte eólica também deverá discutir a revolução tecnológica por qual o mundo está passando, de modo a participar e se inserir nesse movimento. De acordo com a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, o futuro que essa evolução proporciona, está mais perto do que se imagina, o que torna necessária a discussão sobre o tema. “Estamos discutindo o presente mas pensando fortemente no futuro. Todos nós temos que estar dispostos a sair da nossa zona de conforto e ver o que está acontecendo para nos prepararmos para as mudanças”, afirmou ela, na cerimôina de abertura do Brazil Wind Power, realizado nesta terça-feira, 7 de agosto, no Rio de Janeiro.

Segundo a executiva, as tecnologias disruptivas  do setor energético trazem desafios importantes para o Brasil, do ponto de vista da política energética e da regulação ambiental. Ela conta que ainda há dúvidas sobre pontos de inovação no setor, como parques híbridos e sistemas de baterias. “[Para] Essas questões, não temos as respostas claras. Temos que levar essas mudanças tendo que considerar os benefícios sociais, econômicos e também ambientais”, aponta.

A indústria 4.0, que engloba novos conceitos de tecnologias de automação, troca de dados e tecnologia de informação, deverá, na opinião de Élbia Gannoum, ser suprida por energias renováveis. “No Brasil a resposta vem da fonte eólica”, observa. Por aqui, ela também quer que a fonte eólica seja um dos elementos presentes em todo esse avanço tecnológico que se aproxima cada vez mais rápido. “Esse futuro vai ter a respossta energética na força dos ventos”, frisa.

O presidente do Conselho de Administração da ABEEólica, Renato Volponi, que também participou da  abertura, alertou que devido ao momento econômico ruim do país, as vendas dos produtos eólicos não tem sido boas, mas que isso não pode se refletir no desmantelammento da cadeia industrial eólica no país, sob pena de demorar um longo tempo para que ele se reerguesse. Ele também ressaltou que a fonte não pode competir de maneira destrutiva com outras fontes . “Não é assim que vamos construir um setor elétrico inteligente e com expansão voltada para servir à sociedade”, adverte Volponi, que acredita em uma matriz ousada e equilibrada.

Ele citou ainda o êxito dos projetos sociais desenvolvidos pelos geradores eólicos do Brasil nas regiões próximas aos parques. O ambiente de contratação livre apareceu em 2018 com uma boa oportunidade, segundo Volponi. Mas ele ressaltou que é necessário que primeiro haja um mercado, o que só estará garantido com a retomada da economia no país.