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A Rio Energy está preparada para participar do próximo leilão A-6, que será realizado no fim de agosto. De acordo com o CEO da empresa, Marcos Meirelles, a empresa deve competir com projetos nos estados da Bahia e Ceará e vai adotar a estratégia de dividir a capacidade em mix composto por energia do mercado regulado e mercado livre. “Temos projetos fortes, vamos seguir essa estratégia”. Devido à baixa demanda, a maioria da energia do projeto eólico da empresa deve ser alocada no mercado livre. “Para que a concorrência não canibalize o preço no mercado regulado, a tendência é diminuir o que vai colocar no regulado e colocar no livre o restante”, afirma.

Os projetos que serão apresentados para disputa ficam localizados nos estados da Bahia e Ceará. Na Bahia são cerca de 300 MW e no Ceará em torno de 100 MW. Para Meirelles, que classificou a expectativa de contratação de 1 GW em eólica anunciada pelo secretário Eduardo Azevedo como bastante otimista, esse formato de viabilização com mix regulado mais livre vai se estabelecer e será cada vez mais comum nos próximos leilões. Segundo ele, mesmo que os leilões fiquem maiores, o formato pode experimentar um recuo, mas não vai acabar. “Sempre vai ter uma estratégia como essa”, avisa.

O executivo conta ainda que a demanda que impulsiona a destinar uma parte da energia dos projetos ao mercado de contratação livre vem de consumidores especiais, que só podem comprar renovável. Outro fator que puxa a demanda para o livre são vantagens que o consumidor tem no ACL, em virtude dos custos do despacho térmico elevado.