A Eletropaulo concluiu o enterramento da rede elétrica em 13 ruas – equivalente a 4,2 quilômetros – na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo. A obra teve um aporte direcionado de R$ 21,5 milhões, que irá beneficiar 3,6 mil pessoas que circulam pela região. O objetivo principal é adequar a carga elétrica à demanda crescente de residências, indústria e comércio no bairro, aumentando a estabilidade do fornecimento de energia, além da qualidade dos serviços prestados pela concessionária.
O Programa SP Sem Fio faz parte da parceria entre a distribuidora, Prefeitura de São Paulo e empresas de telecomunicações, com a conclusão da instalação da rede subterrânea sendo a primeira etapa de um projeto que prevê ainda a remoção dos postes das vias, que está condicionada à retirada dos fios e cabeamentos dos operadores de telecomunicações (telefonia, internet e TV a cabo), iluminação pública e engenharia de tráfego, que estão fixados neles. A empresa só poderá retirar definitivamente os postes quando as demais redes aéreas forem também enterradas ou suprimidas.
Outros projetos
Além da Vila Olímpia, a companhia também está implantando uma rede subterrânea no entorno do Mercado Municipal, na região central de São Paulo, para substituir a rede aérea, conectando-a à estrutura da distribuidora já existente no Centro da cidade. A ideia é adequar a carga elétrica ao crescimento econômico da região, além da conversão do nível de tensão da energia.
Este projeto engloba 40 vias, totalizando nove quilômetros de rede, entre as quais estão a Avenida Cásper Líbero e as ruas Cantareira, Paula Souza, Barão de Duprat e do Carmo. Com conclusão prevista para 2019, essa obra beneficiará 3,3 mil pessoas e receberá investimento de R$ 29,4 milhões.
No Centro da capital paulista, onde o sistema já é subterrâneo há vários anos, a Eletropaulo planeja remover os seus postes assim que as operadoras de telecomunicações, iluminação pública e engenharia de tráfego retirarem fios e instalações que estão fixados neles. Os gastos com a remoção desses fios são de responsabilidade das empresas donas desses ativos – e não da concessionária de energia. O trecho contempla 117 ruas, num total de 52 quilômetros, incluindo a Alameda Santos e as ruas Frei Caneca, Maria Antônia, José Paulino e do Gasômetro.