A Renova reportou prejuízo líquido de R$ 125,4 milhões no segundo trimestre de 2018, saindo do campo positivo do mesmo período do ano passado que foi de R$ 134,2 milhões. No acumulado do ano o sentido é o mesmo, soma perdas de R$ 245,7 milhões ante ganhos de R$ 38,5 milhões de janeiro a junho.
O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 49,1 milhões ante os R$ 159,4 milhões positivos do ano passado. O ebitda ajustado fechou o trimestre também no vermelho, em R$ 67,1 milhões, aumento de mais de quatro vezes ante o reportado no segundo trimestre de 2017. No acumulado do ano os valores de 2018 estão no campo negativo, sendo R$ 88,4 milhões no trimestre e de R$ 131,7 milhões no semestre ante  uma geração operacional de caixa positiva em 2017.
A Receita Operacional Líquida no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 205,9 milhões, um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2017.
O endividamento da empresa durante o segundo trimestre, apresentou um aumento de 6,3% chegando ao valor de R$ 1,9 bilhão, devido às novas antecipações do PPA do Light I e contabilização de juros no período, parcialmente compensados por amortizações das dívidas junto ao BNB e Finep. A companhia encerrou junho com uma dívida líquida de R$ 1,8 bilhão.
Hoje a companhia tem em operação as 3 PCHs da Espra (41,8 MW de capacidade instalada) e 51% das 13 PCHs da Brasil PCH (148,4 MW de capacidade instalada).