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Após a parceria recentemente fechada com a Petrobras para a área de renova, a Total Eren deve se dirigir com mais apetite ao mercado brasileiro. Já com 140 MWp em projetos solares em construção, a fonte eólica também está nos planos da empresa. A intenção da empresa é de participar dos próximos leilões. De acordo com Pierre-Emmanuel Moussafir, Country Manager no Brasil da empresa, a investida na fonte solar veio primeiro porque naquele momento ela despontava no Brasil, o que tornava mais fácil o investimento nela. “Um dos focos principais é a execução dos projetos existentes e entrar na geração eólica”, afirma.
O executivo da subsidiária da petroleira francesa Total conta que o interesse no mercado brasileiro é grande, já que no mundo não há tantos países com contratação constante, um mercado com regras estáveis e com apoio aos empreendedores. “Para nós o Brasil é um país bastante interessante”, avisa. Moussafir também lista o mercado livre brasileiro como atrativo para a empresa, devido aos aumentos dos prazos de contratação.
A estratégia de expansão da empresa no Brasil será via leilões ou aquisições. Sem revelar uma meta específica para o país, ela quer ter 3 GW no mundo até 2022. “Temos muito apetite e vontade de crescer”, observa. Para ele, desenvolver um projeto a partir do zero ou comprar projetos em operação é mais difícil. Na Argentina a estratégia de expansão da empresa foi diferente, já que o estágio lá era inicial e não havia projetos a serem comprados, o que levou a uma participação em leilões de energia. No Brasil, havia projetos já em fase de pré-leilão.
Sobre a parceria com a Petrobras, a intenção é que até o primeiro trimestre de 2019 as regras do modelo de investimento já estejam definidas. Até lá, a meta de crescimento no Brasil também poderá já estar calculada. A parceria, que prevê a criação de uma nova empresa, foi anunciada em julho e o foco dos projetos deverá ficar na região Nordeste. Ambas as empresas originalmente vêm da área de petróleo e o anúncio acontece em um momento que a economia de baixo carbono avança e os players da área começam a direcionar investimentos para a área de renováveis.
Na planta solar que está sendo construída, as dificuldades hoje já são bem menores, devido a já ter dois parques construídos e a maturidade que a fonte vem alcançando, segundo Moussafir. Os parques são construídos pela mesma empresa, a Biosar. Tanto os projetos de Dracena quanto o de Bom Jesus tem desafios particulares e diferentes, como o uso do solo e preocupação com a vegetação. A Total Eren também está desenvolvendo parcerias com as prefeituras locais para capacitação de profissionais da região. O parque solar de Dracena ainda não tem o fornecedor de placas fotovoltaicas definido. Trina Solar e BYD foram os fornecedores dos outros parques que a empresa implanta, na Bahia.