A Agência Nacional de Energia Elétrica alterou os critérios de dimensionamento da Reserva de Potência Operativa do Sistema Interligado Nacional, em razão do crescimento de geração eólica no país. A ideia é adequar a reserva considerando as oscilações da fonte, que tem respondido por parcela significativa da energia consumida na região Nordeste.
Estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico indicaram que para compensar as variações instantâneas da geração eólica a reserva secundária deve ser de 6% (para mais ou para menos) no subsistema Nordeste e de 15% no subsistema Sul. A RPO é constituída com a finalidade de atender desequilíbrios no balanço entre a carga e a geração de energia no sistema, provocadas por desvios na previsão da energia gerada, no intercâmbio entre submercados e na demanda.
O ONS vai reavaliar periodicamente esses valores, de acordo com a evolução da capacidade instalada de geração eólica. Os mesmos estudos serão feitos para a geração solar fotovoltaica, quando a participação da fonte na matriz elétrica atingir níveis que justifiquem essa avaliação.