A Alupar está analisando se irá vender energia no leilão A-6, a ser realizado em 31 de agosto. A informação foi passada pelo diretor de Relações com Investidores da holding, José Luiz de Godoy Pereira, durante teleconferência com acionistas e analistas nesta terça-feira (14).
Na ocasião, Pereira comentou sobre a possibilidade de participação no certame, afirmando haver projetos de fontes eólicas e “alguma coisa de PCH”. No entanto, a empresa ainda espera para avaliar melhor a expectativa dos players e a perspectiva de uma competição acirrada, com preços mais baixos. “Dependendo da agressividade do leilão, vamos avaliar se venderemos”, comentou o diretor.
Perguntado sobre a inoperância da hidrelétrica La Virgen, situada na província de Chanchamayo, no Peru, ele esclareceu que o empreendimento teve um problema de infiltração em seus túneis, o que irá atrasar a entrada de operação comercial da UHE em seis meses. “É uma situação que não estava em nossas expectativas, mas não será nada relevante, visto a usina não possuir nenhum contrato e ter custos de parada relativamente baixos”, explicou o executivo, complementando que as obras para reforços e reparos de materiais já estão sendo providenciados no local.
Outro assunto levantado na teleconferência foi com relação a alocação de energia, que será maior no terceiro trimestre de 2018, com uma capacidade superior ao que já foi feito neste ano. “Alocamos apenas no mês de junho no segundo trimestre, mas nesse próximo estaremos alocados no período inteiro”, assegurou José Luiz.
Quanto a antecipação do cronograma de futuros projetos, o diretor afirmou que grandes prazos poderão ser reduzidos com a obtenção mais rápida das licenças, o que representará um ”saldo muito bom para a companhia”.