A Cemig segue com o seu programa de desinvestimentos. Após a venda dos ativos da Cemig Telecom no início do mês, os próximos da fila devem ser a usina de Santo Antônio e a distribuidora Light. Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, 16 de agosto, o diretor de Gestão de Participações, Daniel Faria Costa, revelou que há uma proposta de um comprador para a usina, que será analisada entre os sócios.
“Neste momento existe uma negociação entre vendedores e compradores e a gente espera que a transação se conclua ainda este ano”, explica. O executivo lembrou que a operação também envolve os demais sócios. Ele classificou ainda a hidrelétrica do rio Madeira como um ativo complexo e importante do sistema.
Sobre a distribuidora da região metropolitana do Rio de Janeiro, o executivo também a classifica como um ativo importante e com estrutura acionária complexa. Ele disse que ela demanda uma análise bem detalhada de diversas alternativas de modelo de venda e há conversas com potenciais investidores. “Nesse momento trabalhamos arduamente na melhor estrutura possível para a Cemig e para a companhia” avisa.
Embora sigam sem definição sobre a venda da Light, o CFO da empresa, Mauricio Fernandes, descartou a chance dela ser reestatizada, devido a uma cláusula de venda de ações em poder de bancos que vencerá em novembro. “Bastaria liquidar a ‘put’ usando recursos da empresa ou mesmo prorrogá-la, embora essa opção não esteja sendo discutida”.