A Copel deve apresentar em três meses um plano de desinvestimentos. Em conferência com investidores realizada nesta quinta-feira, 16 de agosto, o presidente da Copel GT, Sergio Lamy, revelou que cerca de 20 projetos estão em avaliação. Segundo ele, essa avaliação deve ser ‘cirúrgica’, de modo que a desalavancagem ocasionada permita que a estatal paranaense no futuro tenha recursos para competir e ter projetos tão ou mais competitivos que os vendidos.
O executivo revelou ainda que a subsidiária está avaliando participar do próximo leilão A-6, que será realizado no fim de agosto, com projetos de energia renovável. Segundo ele, esse tipo de leilão dá tranquilidade para a empresa. Ele considera que o A-6 tem um patamar de investimento ‘linearizado’. Na transmissão, a Copel GT deve aguardar os certames do ano que vem, quando será oferecido um pacote com lotes do interesse da estatal.
A empresa deverá ter uma redução significativa no seu capex do ano que vem, uma vez que existe um foco nas obras de empreendimentos que estão sendo executadas e inauguradas esse ano, com a do complexo eólico de Cutia, que entra em operação no mês de agosto. A Copel não espera grandes investimentos para o ano que vem, além dos que já estão em andamento.
Araucária – A Copel solicitou para a Agência Nacional de Energia Elétrica um novo Custo Variável Unitário para UTE Araucária, que vai lhe dar uma perspectiva de despacho ainda para o segundo semestre de 2018. A empresa mostra ainda disposição para disputar o próximo leilão A-1, em dezembro com a energia da UTE Araucária. “Estamos com expectativa forte de bidar e ter uma contratação firme para 2019 e 2020, essa é nossa meta”, disse Lamy.