A FDR Energia lançou a atualização de agosto do Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. Segundo o levantamento, Tocantins continua na liderança, com a nota “0,592”. Na segunda posição permanece o Pará, com “0,582”, seguido por Espírito Santo, com “0,570”. Na quarta posição ficaram os estados de Goiás e Rio de Janeiro, com “0,568” e, em quinto, o Amazonas, com “0,566”.  Por último, permanece o Amapá, com nota “0,353”, que indica baixa atratividade.

O estudo aponta a queda da competitividade das fontes limpas no mercado livre de energia brasileiro, com a média de “0,507”, no comparativo com julho, que registrou “0,516”.

Para Erick Azevedo, sócio diretor da FDR Energia e coordenador do estudo, “a escassez de chuva e a baixa oferta de energia incentivada minam a atratividade do Ambiente de Comercialização Livre”. O índice, tal qual o modelo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), é calculado em um intervalo de “0,000” (para a menor atratividade) e “1,000” para a maior atratividade.

Em linhas gerais, o ranking considera que valores abaixo de 0,4 são inviáveis financeiramente para migração para o ACL. Entre 0,4 e 0,6 a viabilidade é moderada, entre 0,6 e 0,8, de boa viabilidade e acima de 0,8, com alta viabilidade.