Após dois anos e seis meses do início do processo de simplificação do Sistema de Medição e Faturamento – SMF, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica alcançou a marca de 7 mil pontos de medição beneficiados pelas resoluções 688/15 e 759/17, as quais flexibilizam os requisitos de medição para os consumidores especiais e livres, centrais geradoras e distribuidoras.
Segundo a última atualização, a CCEE totaliza no Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE o cadastrro de 30.335 medidores e 19.171 pontos de medição, sendo 7.016 flexibilizados (6.980 de consumidores livres, 32 de geradores e 4 pontos de consumo de concessionária). Os flexibilizados já representam 36% de todos os pontos de medição cadastrados.
Dalmir Capetta, gerente de Engenharia e Operação da Medição da CCEE, destacou que a flexibilização “está sendo exercida de forma recorrente pelos agentes, o que demonstra o sucesso na iniciativa de redução de custos na adequação da medição”. O objetivo principal é reduzir o custo de adequação do sistema de medição para os agentes, priorizando a economia na aquisição de medidores e equipamentos associados e em obras civis nas instalações, quando necessárias.
Considerando o custo médio de R$ 4 mil de um medidor de retaguarda, que se tornou facultativo com a flexibilização, estima-se uma economia mínima no mercado de mais de R$ 28 milhões apenas com a aquisição de equipamentos.
Para Dalmir, a iniciativa é um exemplo de diálogo e interação bem-sucedida e que faz total diferença para o mercado. “Os pontos com flexibilização continuarão crescendo e esse tipo de alternativa contribui inclusive na decisão dos consumidores em migrar para o mercado livre”, assinalou o executivo.