A Corumbá Concessões substituiu o uso de imagens de satélite pelo monitoramento por drone do reservatório da hidrelétrica Corumbá IV, em Goiás. O equipamento tem sido usado para o acompanhamento da presença de plantas aquáticas (macrófitas), que são retiradas do lago da usina há 12 anos para evitar que elas se alastrem e cheguem até o local da captação de água para a geração de energia.
O drone permite a obtenção de imagens aéreas de alta resolução e em tempo real dos rios que deságuam no lago, inclusive em locais de difícil acesso. Dessa forma, é possível acompanhar o aumento e a redução da quantidade de plantas no espelho d’água, o que ajuda em sua retirada.
É um equipamento leve, com 7 kg, alcance de 7 km e autonomia de voo de 30 minutos. E com a vantagem de ter um custo bem mais barato que o do serviço de satélite, que só podia ser feito no momento da passagem do equipamento sobre o Brasil e a região Centro-Oeste. Isso, segundo João Victor Guedes, do Departamento de Meio Ambiente da Corumbá Concessões, não permitia a coleta de dados com a exatidão que a empresa precisava.
A Corumbá também usa um barco ceifador de tecnologia norte-americana, que tem permitido melhor resultado na extração das macrófitas. Essas plantas se reproduzem com rapidez e podem prejudicar a fauna aquática, ao reduzir o nível de oxigenação da água.
A empresa recebeu em maio desse ano a visita de técnicos da UHE Aimorés, da Cemig, que foram conhecer o resultado do trabalho. O reservatório da usina já ficou 70% tomado por macrófitas.