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O ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações espera que o próximo governo eleito mantenha os investimentos no enriquecimento de urânio que vem sendo feito pelas Indústrias Nucleares do Brasil. Na última quinta-feira, 30 de agosto, a estatal inaugurou a sétima cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende. Com isso, a produção de urânio enriquecido aumenta 25%. De acordo com o titular do MCTIC, Gilberto Kassab, a intenção é mostrar no período de transição entre o governo atual e o próximo a importância da continuidade dos investimentos. “Nós nos esforçaremos muito para que seja entendido que essa finalização é uma prioridade para o país”, afirmou Kassab.
Kassab (3º da esquerda para a direita) e Gonzaga (5º na mesma direção) na inauguração da 7ª cascata da INB
Ainda de acordo com o ministro, seriam necessários cerca de R$ 2,5 bilhões para o prosseguimento das obras das próximas etapas. Segundo ele, esse investimento, além de propiciar melhor saúde financeira para a INB, vai dar a independência no processo de enriquecimento do minério, que tem como principal destino servir de combustível para as usinas nucleares de Angra. “Acredito que qualquer que seja o governo, terá plena consciência da importância do projeto”, observa o ministro.
Segundo o presidente da INB, Reinaldo Gonzaga, a independência financeira da empresa também está diretamente ligada a conclusão da usina de Angra 3, que teve suas obras interrompidas em 2015. Com a venda do combustível, antes de 2026 a independência poderia ser alcançada. Hoje ela ainda é 30% dependente de recursos do Tesouro.
*O repórter viajou a convite da INB