A produção do pré-sal em julho totalizou 1,821 milhão de barris por dia, crescimento de 3,3% em relação ao mês anterior, e correspondendo a 55,1% do total produzido no Brasil, segundo informou a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Foram incorporados 1,454 milhão de barris por dia e 58 milhões de metros cúbicos diários de gás natural através de 87 poços.

Já a produção de petróleo e gás do Brasil foi de aproximadamente 3,305 milhões de barris de óleo equivalente por dia, com 2,575 milhões de barris de petróleo por dia, uma redução de 0,6% na comparação com o mês anterior e de 1,8%, se comparada com julho de 2017. A produção de gás somou 116 milhões de m³ por dia, elevação de 0,9% no comparativo com o mês anterior e de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2017.

O aproveitamento de gás natural alcançou 96,7% do volume total produzido, sendo disponibilizados ao mercado 63 milhões de metros cúbicos por dia. A queima de gás movimentou 3,9 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 6,6% se comparada ao mês anterior e redução de 8,2% em relação ao mesmo mês em 2017.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, gerando em média, 879 mil bbl/d de petróleo e 36,8 milhões de m3/d de gás natural. Já os campos marítimos prospectaram 95,7% do petróleo e 77,6% do gás natural, com 7.483 poços, sendo 718 marítimos e 6.765 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,3% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.106. Por sua vez o FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo, atingindo 150,9 mil bbl/d por meio de oito poços a ela interligados.

Por fim a instalação Polo Arara, que opera nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 39 poços a ela interligados, produziu 8,0 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.