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A primeira revisão do Programa Mensal de Operação do mês de setembro apresentou uma elevação da ordem de R$ 10/MWh no Custo Marginal de Operação médio para a semana operativa que se inicia no próximo sábado 8 de setembro. Apesar desse leve aumento, o CMSE decidiu manter o despacho de usinas termelétricas fora da ordem de mérito até o limite de CVU de R$ 766,28/MWh. São 3.268 MW médios nesse momento, correspondendo a 22,7% de toda a geração térmica estabelecida para esse período.
Além do volume de GFOM, ainda há 6.814 MW médios por ordem de mérito e 4.306 MW médios por inflexibilidade que somam 14.389 MW médios de despacho térmico na semana.
A projeção de energia natural afluente recuou no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, passou de 79% da média de longo termo para 73%. No Sul o sentido foi inverso com aumento de 90% da média para 129%, no NE variou dois pontos porcentuais para baixo chegando a 42% da MLT e no Norte a variação ficou em menos 1 p.p para 74% da média histórica.
No que se refere à carga, a projeção para o final do mês não se alterou, continua em 1,6% maior que no mesmo período de 2017. Houve algumas variações leves em todos os submercados ante o que se previa semana passada, crescimento de 2% no SE/CO, estabilidade no Sul, aumento de 4,3% no NE e queda de 2,7% no Norte.
A situação dos reservatórios para o fim de setembro melhorou em todo o país à exceção do Sudeste que deverá terminar o período em 21,6%, 0,1 p.p menor do que o esperado na semana passada. No Sul a estimativa do ONS é de encerrar o terceiro trimestre em 54,8%, no NE é de 27,9% e no Norte em 43,1%.
Como o CVU para a importação de energia é de R$ 406,72/MWh há o comando de trazer energia ofertada do Uruguai ao limite máximo ofertado que é de 280 MW médios na carga pesada, 450 MW médios na média e 530 MW médios na leve. O CMO está equalizado em todo o Brasil em R$ 482,08/MWh resultado do custo em R$ 489,93/MWh nos patamares pesado e médio e R$ 468,32/MWh no leve.