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A expansão da capacidade de geração apresentou o menor volume mensal adicionado no ano durante o mês de agosto. De acordo com o relatório apresentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, foram acrescidos 42,18 MW na matriz elétrica nacional, em julho o volume totalizou 82,63 MW ante os 57,70 MW divulgados previamente. Com isso, no acumulado de 2018 o país já teve o aumento em 3.087,84 MW em capacidade de geração.

No mês de agosto, de acordo com dados até o dia 15, houve o incremento de 14 MW em UHEs e 28,18 MW por PCHs. Já no mês de julho a expansão total deu-se por 18,93 MW em UTEs a biomassa, 23,5 MW de PCHs e 40,20 MW em eólicas. Para efeitos de comparação, a soma dos volumes adicionados nos últimos dois meses não representa a metade da capacidade adicionada em janeiro deste ano (251,65 MW), que até então era o menor nível de expansão registrado no Brasil em 2018.

Dentre as fontes que compõem o relatório da Aneel, a hídrica por meio das UHEs apresentam o maior volume com 1.761,22 MW de nova capacidade. Em seguida vem a fonte eólica que adicionou até o mês passado 756,30 MW em novos projetos, em terceiro já aparece a solar fotovoltaica com 337,92 MW, as PCHs com 144,80 MW, térmicas a biomassa com 67,88 MW e a combustíveis fósseis em último lugar com apenas 19,92 MW, ou 0,65% do total adicionado.

Para os últimos quatro meses de 2018 são esperados ainda mais 2.475,47 MW para entrar em operação no país. A maior parte dessa potência deverá vir da eólica com 917,65 MW, seguida por 725,11 MW de usinas hidrelétricas, 610,70 MW de fazendas solares fotovoltaicas, 126,56 MW de usinas térmicas movidas a combustível fóssil, 49,43 MW de PCHs e 46,02 em térmicas a biomassa.

No horizonte de 2023 a Aneel aponta que há 25.034 MW em capacidade já contratada divididas entre as três classificações de viabilidade que são sinalizadas por cores. São 13.152 MW na verde, que não apresentam restrições para entrada em operação, mais 6.862 MW em amarelo, ou seja, com restrições para sua operação, e ainda, 5.019 na cor vermelha, que são os projetos com graves restrições.

Para os próximos anos são esperados o aumento da capacidade instalada em 9.315 MW já em 2019, 2.945 em 2020, 3.294 MW em 2021, 812 MW em 2022 e 1.170 MW em 2023.