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A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação de setembro traz como destaque a previsão de crescimento da demanda em um nível bem menor do que o projetado nos primeiros 15 dias do mês. A estimativa de aumento do consumo para o período estava em 1,6% até semana passada e agora desacelerou para uma alta de 0,3% ante o mesmo mês de 2017.
À exceção do Nordeste que ainda manteve a projeção de crescimento de 4,3%, os demais submercados recuaram. No Sudeste/Centro-Oeste ainda há previsão de crescimento, mas o indicador recuou de 2% para 0,6%. No Sul passou de estabilidade para queda de 1,1% e no Norte a retração da semana passada se acentua de 2,7% para 6,3%.
As vazões não mudaram significativamente ante a semana passada. Inclusive, no SE/CO manteve os 73% da média de longo termo de energia natural afluente para a região. No Sul houve queda, mas ainda está acima da média com 117% da MLT, no NE manteve os 42% e no Norte houve aumento de 76% para 80% da média.
Como efeito da conjuntura com o GFOM a expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que os reservatórios apresentem menor nível de queda em seus níveis. O mais pressionado é do SE/CO cuja expectativa é de encerrar o mês em 22,9%, antes a previsão era de 21,6%. No Sul é prevista estabilidade quando comparado à semana anterior em 54,8%. No NE a estimativa de encerrar setembro é de 27,9% e no Norte de 43,1%.
Com isso, o custo marginal de operação recuou 0,65% para a semana operativa que se inicia neste sábado 15 de setembro, está em R$ 478,94/MWh em todos os submercados. Os patamares de carga pesado e médio estão em R$ 488,51/MWh e o leve em R$ 462,14/MWh.
O despacho térmico por sua vez continua no mesmo nível de 14,3 GW médios,, resultado da reunião do CMSE realizada no dia 12 de setembro quando decidiu manter o despacho de usinas termelétricas até o limite de CVU de R$ 766,28/MWh, representando o acréscimo de 3.118 MW médios dessa fonte. Outros 6.901 MW médios estão dentro da ordem de mérito mais 4.341 MW médios são por inflexibilidade.
Houve ainda o estabelecimento de montante semanal de importação de energia do Uruguai, para a semana por meio das conversoras de Rivera e Melo. Como a oferta de lá está em R$ 409,19/MWh o comando é pela totalidade do volume que é possível trazer daquele país, 390 MW médios no patamar pesado e 550 MW médios no patamar médio e leve.