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Furnas está engajada na contribuição para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os ODS são metas acertadas por chefes de estado em conjunto com a Organização das Nações Unidas em 2015 com objetivo de erradicar a pobreza e promover a dignidade para todos no planeta até 2030 sob o âmbito da sustentabilidade. Em evento realizado nesta segunda-feira, 17 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ), foram debatidos os objetivos de número 7 e 13, que dizem respeito ao acesso à energia para todos e ao combate às mudanças climáticas, respectivamente.
O objetivo 7 quer assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Até 2030, ele pede o reforço na cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologia de energia limpa, incluindo as renováveis e eficiência, promovendo o investimento em infraestrutura e tecnologias e o aumento das energias renováveis na matriz energética global.
De acordo com o diretor de Finanças de Furnas, Jenner Guimarães, é importante que a empresa esteja alinhada com os ODS, já que ela tem mais de 90% da sua energia vindo de fonte sustentável. Para ele, a preocupação de um agente estatal com o tema é fundamental para que não só ela tenha credibilidade, mas para que outras empresas se inspirem nela nas suas ações sobre sustentabilidade. “As gerações futuras vão nos agradecer por essas inciativas que Furnas tem participado e contribuído com um ambiente mais saudável”, observa.
Para Niky Fabiancic, Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no país, a inter-relação entre esses dois objetivos lembra a natureza integrada dos ODS. Classificando Furnas como uma empresa fundamental para a segurança energética do Brasil e na disseminação dos ODS no país. Segundo ele, graças a contribuição da empresa, está sendo possível manter a plataforma digital agenda 2030. Ele lembrou ainda que algumas fontes energéticas têm impactado no aumento de gases de efeito estufa na atmosfera e que os impactos advindos das mudanças climáticas podem prejudicar a capacidade dos países para alcançar o desenvolvimento sustentável. “O Brasil tem papel global fundamental, por ser uma das principais potências energéticas do mundo”, aponta.
No debate, apareceram como principais desafios para o setor elétrico no Brasil, a capacidade de manutenção do alto índice de renováveis e a preparação para a dinâmica progressiva do Acordo de Paris e foram citadas ainda a proposta de substituição da geração a diesel por resíduos florestais e o uso dos leilões de energia como ferramenta de indução para a penetração das renováveis.