As empresas gaúchas interessadas em produzir a própria energia elétrica já podem se inscrever no programa Indústria Solar RS, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) e das empresas Engie e WEG. O objetivo do programa é proporcionar mais eficiência e competitividade à produção industrial do Estado.

A energia elétrica tem um impacto significativo nos custos das indústrias e a economia obtida com a produção própria de energia solar pode impulsionar os negócios. “A tecnologia está se tornando cada vez mais acessível e o investimento apresenta-se vantajoso tanto para consumidores residenciais como para o setor produtivo”, explica Rodrigo Kimura, diretor da Engie. O programa já foi lançado em Santa Catarina e em Mato Grosso.

As inscrições estão abertas até dezembro, período no qual as empresas poderão se cadastrar pelo site. O interessado deve inserir os dados e anexar uma cópia da fatura de energia elétrica. Uma vez aceita a proposta preliminar, o passo seguinte é a etapa de avaliação técnica, em que se é levada em consideração a localização da futura usina solar, de preferência voltada para o Norte e livre de sombras, além da análise sobre o nível de consumo de energia e a potência recomendada. Os módulos fotovoltaicos possuem garantia de desempenho de 90% nos primeiros 12 anos e 80% em 25 anos. O programa conta com apoio do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Os cálculos das ofertas do Programa Indústria Solar são feitos de modo a equacionar os valores. Assim, o que é economizado na conta da energia serve para pagar a parcela do empréstimo, gerando pouco, ou nenhum, impacto no fluxo de caixa da empresa e tornando o investimento autofinanciável.

Com um sistema solar fotovoltaico gerando sua própria energia, o empresário chega a economizar até 95% no valor da fatura. “Ao final, quando tiver quitado o empréstimo, a empresa terá a energia praticamente de graça, já que o custo de manutenção das placas é baixo, restringindo-se à limpeza e manutenção das estruturas”, complementa Kimura.

O programa oferece às indústrias gaúchas quatro modelos padrão de sistemas fotovoltaicos em diferentes faixas de preço e com potências que variam de 13,2 kWp a 79,2 kWp. Os modelos podem ser combinados para adequar a capacidade total do sistema fotovoltaico às necessidades da indústria. Já para os colaboradores das empresas parceiras do programa são oferecidas cinco opções de sistemas residenciais, que podem ser adquiridos em até 120 parcelas.