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O grupo IndEco está lançando uma aceleradora própria com caixa de R$ 15 milhões para fomento de novos projetos para os setores de indústrias e serviços na área de eficiência energética. Pequenas empresas de serviços de conservação ou consumidores finais são o foco da plataforma. De acordo com o presidente da empresa, Otávio Santoro, atualmente o crédito é o grande entrave para a realização de projetos de eficiência energética. “O Brasil tem um potencial enorme de consumidores finais que tem oportunidade de projetos de eficiência energética bem como de outras Escos menores que desenvolvem projetos, mas não tem como desenvolvê-la da forma financeira”, afirma.

Os interessados devem acessar o site da IndEco e fazer um cadastro que vai resultar em um contato da empresa. Uma avaliação prévia será feita para que em até 10 dias úteis a avaliação final seja concluída. “Montamos um processo bem rápido”, avisa. Segundo ele, a maior parte dos consumidores finais querem ter reduções de custos e um projeto de eficiência energética, mas quando avaliam os custos, acabam por desistir e aplicar o dinheiro no próprio negócio. “A ideia da liberação desse montante é inicial para a gente fazer um teste, mas estamos bem esperançosos que esse valor deve ir muito rápido”, explica. A IndECo é especializada na gestão e abastecimento de águas e energia, com amplos sistemas de financiamento e performance. Ela desenvolve, implanta e opera projetos de EE, sendo um forte player do setor.

O executivo acredita que no primeiro momento, os projetos de iluminação e ar condicionado vão liderar entre as propostas apresentadas. Embora acredite no êxito do projeto com muitas propostas e vislumbre a possibilidade de renovação, a chamada não terá um prazo de encerramento. O projeto está sendo classificado como uma espécie de teste, como melhorias e ajustes para que a empresa se firme na ponta do crédito do setor. “A ideia é que a IndEco seja uma referência de financiamentos de projetos em eficiência energética”, avisa. Ele quer que a empresa agregue a esses novos projetos de eficiência a sua expertise na parte de engenharia, logística e mão de obra. “A gente está indo com toda a infraestrutura, tanto para o consumidor final quanto para as escos de menor porte. Vamos ser a solução dos problemas que impediam a execução dos projetos”, frisa.

O cenário econômico de crise dos últimos anos fez com que a IndEco experimentasse um crescimento grande. Para Santoro, os empresários estão buscando reduzir os custos de energia. Desse cenário vem a relação com a criação da aceleradora. “A gente junta todo o nosso conhecimento técnico, a nossa tecnologia em matéria de eficiência energética junto com o poder econômico que nós temos. Por isso, acreditamos que ela será em grande sucesso no mercado no curto prazo”, comenta.

Ele critica a forma como os governos têm tratado o tema nos últimos anos, por não criarem uma estrutura que popularizasse a eficiência energética. “Para cada megawatt que se reduz no consumo, você está contribuindo não só para o meio ambiente, mas para novos investimentos que não precisarão ser negociados e realizados em novas gerações”, observa. Santoro ainda não viu a EE no programa de governo de nenhum dos candidatos à presidência. Ele acredita que a eficiência deveria estar na pauta deles, uma vez que será um item que vai contribuir na queda do custo da energia e ainda vai auxiliar no crescimento econômico do país.