O aumento de 0,34% fez com que energia se destacasse e subisse pelo sétimo mês seguido no ÍPCA-15, divulgado nesta sexta-feira, 21 de setembro. No grupo habitação, em que energia está inserida, o aumento chegou a 0,30%. Houve desaceleração em relação ao mês anterior, quando registrou 3,59%. De acordo com o IBGE, tanto no ano quanto nos últimos 12 meses, a energia elétrica foi o segundo maior impacto no IPCA-15, com 0,49 ponto percentual e 0,67 p.p., respectivamente. Ela só perde para a gasolina, que teve impacto de 0,49 p.p. no ano e 0,73 p.p. nos últimos 12 meses. O IPCA variou 0,09% em setembro, mostrando leve desaceleração em relação ao de agosto, de 0,13%. A taxa é a menor para um mês de setembro desde 2006, quando ele ficou em 0,05%. Esse IPCA-15 também é a menor variação mensal de 2018.
Nos índices regionais, o aumento de 3,35% na energia elétrica em Goiânia aliado as altas de 34,40% em passagens aérea e 6,59% no arroz levaram a capital a ter a maior variação no IPCA-15.