A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a transferência das autorizações de 17 centrais geradoras eólicas do Complexo Umburanas, que pertencia à Renova Energia, para a Engie. O pedido de transferência do empreendimentos foi  formalizado pela empresa em maio desse ano.

A agência reguladora também aprovou a alteração dos cronogramas de implantação das usinas Umburanas 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 21, 23 e 25, que  têm previsão de entrada em operação comercial entre julho e dezembro de 2019.

A data de início de suprimento dos contratos de energia das eólicas Umburanas 17, 19, 21, 23 e 25 foi mantido em 1º de janeiro do ano que vem. As outras 12 usinas  já haviam rescindido integralmente os contratos de energia negociados com as distribuidoras em leilões regulados, por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits.

Os empreendimentos fazem parte de um conjunto formado originalmente por 22 parques eólicos (Umburanas 1 a 19  e Umburanas 21, 23 e 25)  com potencia instalada de 463,5 MW e contratos negociados nos leilões A-5 de 2013 e de 2014. Ele seriam implantados pela Renova no município de Sento Sé, na Bahia, mas sofreram atrasos no cronograma de implantação.

Quatro desses parques (Umburanas 4,7,12 e 14) tiveram as outorgas revogadas pela Aneel em outubro do ano passado. Os demais, incluída a usina Umburana 1, entraram no plano de transferência do controle societário da Renova para a Engie.

Na nova composição proposta, a empresa assumiria 18 parques e a instalação dos 36 km de linhas de transmissão de interesse das centrais geradoras. A potência dos projetos passaria a ser de 360 MW. O investimento total é de R$ 1,5 bilhão, em valores históricos.